Todo começo de blog é complicado. Além da dificuldade de estar sempre sendo atualizado, ele deve expelir boa imagem e chamar atenção dos olhos. Essencialmente, isso é necessário. Assim, me esforço diariamente para elaborar o design do blog para que fique bonito para mim e para todos. Então paciência aqueles que não gostarem do que verem, mas espero que gostem do que lerem.
Um assunto que queria tocar. Pretendo achar outros blogueiros que queiram ser parceiros. Cada um carrega o link do outro em seu blog. Isso fortalece e propaga com facilidade as informações e textos.
Quem se interessa?
terça-feira, 15 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
"Língua: Vidas em Português" - Interessante documentário sobre nosso idioma.
Nada mais apropriado para evidenciar as diferenças historicamente provocadas no português, do que ir aos países que lá é falado, e conversar com os próprios habitantes sobre assuntos comuns a todos. Sejam eles religião, lutas sociais, desejos, saudades e o orgulho que cultuam em se comunicar pela língua lusitana. Cada fato relacionado ao país molda de alguma maneira, como a população irá expressar seus pensamentos com palavras. Isto constrói as diferenças culturais e linguísticas dentre os países de língua portuguesa.
A ideia de, no documentário, expor a vida de imigrantes vindos de países originários da colonização portuguesa que vivem em outros países também colonizados pelos europeus, serve de ótimo esclarecimento de quão grande é a diferença entre cada segmento. Isso passa um conceito claro de que todos não falamos a língua portuguesa, mas sim, as línguas portuguesas, como muito bem diz José Saramago, aclamado escritor português.
Além dos imigrantes, são mostrados escritores e músicos, que por terem um grande vocabulário, explanam com destreza os acontecimentos que implodiram o português em diversos dialetos. Os idiomas falados originalmente pelos povos colonizados deram o tom e a globalização deu a melodia, a partir daí, o tempo se fez parceiro para que houvesse transformações na língua.
João Ubaldo Ribeiro, escritor brasileiro, faz uma alusão ao inglês, e o compara com o português falado no Brasil. Em Portugal, se fala “Eu irei”, já aqui, nós temos tanta influência americana que usamos “Eu vou ir”, que é similar ao “I will go” dito no inglês. Isso prova que a globalização tem forte participação na construção do idioma brasileiro.
Recomendo muito o documentário Língua: Vidas em português. Diferentes conclusões podem ser tiradas dele, mas uma certamente é unânime: todos os povos de língua portuguesa tem uma ligação forte e que, se andarem unidos, seguramente só terão à ganhar.
A ideia de, no documentário, expor a vida de imigrantes vindos de países originários da colonização portuguesa que vivem em outros países também colonizados pelos europeus, serve de ótimo esclarecimento de quão grande é a diferença entre cada segmento. Isso passa um conceito claro de que todos não falamos a língua portuguesa, mas sim, as línguas portuguesas, como muito bem diz José Saramago, aclamado escritor português.
Além dos imigrantes, são mostrados escritores e músicos, que por terem um grande vocabulário, explanam com destreza os acontecimentos que implodiram o português em diversos dialetos. Os idiomas falados originalmente pelos povos colonizados deram o tom e a globalização deu a melodia, a partir daí, o tempo se fez parceiro para que houvesse transformações na língua.
João Ubaldo Ribeiro, escritor brasileiro, faz uma alusão ao inglês, e o compara com o português falado no Brasil. Em Portugal, se fala “Eu irei”, já aqui, nós temos tanta influência americana que usamos “Eu vou ir”, que é similar ao “I will go” dito no inglês. Isso prova que a globalização tem forte participação na construção do idioma brasileiro.
Recomendo muito o documentário Língua: Vidas em português. Diferentes conclusões podem ser tiradas dele, mas uma certamente é unânime: todos os povos de língua portuguesa tem uma ligação forte e que, se andarem unidos, seguramente só terão à ganhar.
quinta-feira, 10 de março de 2011
"Family Guy, ironia apaixonante, é o retrato da família americana." - 17/10/2010
Criado em 1999 por Seth Macfarlane, sobrevive até hoje como uma das séries que melhor expõe o modo de vida dentro das casas americanas, sem perder aquela pitada de humor negro. Os personagens são inspirados, meticulosamente, na família estadunidense padrão, cada um trazendo consigo particularidades bem exacerbadas.
Começando pela imagem principal da série e aquele que certamente carrega ela nas costas. Peter Griffin é o pai de família. É um homem muito individualista e inconsequente. Você nunca sabe o que virá a seguir vindo das mãos e do pequeno cérebro desse ser humano, se assim pode se dizer. Uma qualidade dele é impossível não notar, ele é muito sincero, desconsertando outros personagens muitas vezes.
Atrás de um grande homem sempre há uma grande mulher. Em Family Guy, isso não faria sentido, pois Lois Griffin é muito maior em qualquer circunstância que Peter. Uma dona de casa por escolha própria como ela mesmo diz, teria capacidade de muito mais na vida. Pelo amor que tem do marido e dos filhos, preferiu ajudar a família dentro de seu lar.
Os dois filhos mais velhos, Chris e Meg Griffin. Chris é igualzinho ao pai, gosta de comida industrializada e adora bobagens de qualquer tipo, quanto mais ignorante for, mais ele estará por dentro. Meg por sua vez, é uma adolescente que tem todos os conflitos dessa idade difícil. Já usou o filho mais novo para tentar ganhar uma graninha, com o intuito de comprar uma bolsa Prada.
Chegamos ao que pra mim é o mais impressionante personagem: Stewie Griffin. O bebê superdesenvolvido e inteligentíssimo parece mesmo não ser daquela família. Tem uma rivalidade imensa com o cão Brian, mas por sua vez, ignora o pai. Odeia sua mãe, passa todos os dias planejando como será sua morte e quão violenta. É um sanguinário de primeira e pretende um dia dominar o mundo inteiro.
Brian Griffin, o cão da família. Honesto, intelectual, maduro e acima de tudo, falante. Com uma voz galante, está sempre de pé no chão. É apaixonado por Lois e gosta de drinks sofisticados. Mesmo com todas essas qualidade humanas, não consegue fugir do seu instinto, as vezes mijando no tapete da sala da casa.
Acredito que é por isso que essa série fez esse sucesso tremendo. Cada personagem tem características que se enquadram muito na vida dos norte-americanos. Claro, esse exagero no momento de demonstrá-las serve como crítica ao modo de vida consumista deles. Para aqueles que nunca viram, por favor, façam um favor ao seu cérebro, OLHEM. Aqui vai um site ótimo para download da série, quem não quiser baixar, só olhar o canal FX, lá passa as ultimas temporadas.
Por Lourenço Grill
Um vídeo antigo do Peter cantando: ;D
"A vida contrariando a lei das probabilidades" - 14/10/2010

Falo isso, por que quero comparar esse programa de TV com o desmoronamento da mina San José no Chile, deixando 33 mineiros presos a quase 700 metros abaixo do chão. Quais eram as chances dos mineiros serem encontrados e salvos depois de um acontecimento desses? Beirando a zero. Pense você mesmo, eles ficaram 17 dias presos sem comunicação nem ajuda de fora, com poucos suplementos, sem poder ver a luz do dia. Nesse tempo, uma sonda fez a busca por eles.
Depois de achá-los, começam a mandar comida, água e até uma câmera para poderem gravar o dia-a-dia lá dentro. Tudo passando por um estreito buraco, que mal passava uma garrafa de 600 ml. Acreditava-se que só no Natal, seria possível resgatar os mineiros com vida e com segurança, mas o destino reservou algo muito melhor. Em exatamente 69 dias, pode-se trazer todos os trabalhadores, e hoje, já poderem contemplar os raios de sol que não viam á tanto tempo.
Depois de achá-los, começam a mandar comida, água e até uma câmera para poderem gravar o dia-a-dia lá dentro. Tudo passando por um estreito buraco, que mal passava uma garrafa de 600 ml. Acreditava-se que só no Natal, seria possível resgatar os mineiros com vida e com segurança, mas o destino reservou algo muito melhor. Em exatamente 69 dias, pode-se trazer todos os trabalhadores, e hoje, já poderem contemplar os raios de sol que não viam á tanto tempo.
Sabendo das mínimas possibilidades para o salvamento, que esperança um homem teria no momento em que se vê preso dentro de uma mina? Toda. Por incrível que pareça, o ditado que “A esperança é a última que morre” valeu nessa situação. Quando o vencedor sai do Big Brother, ele ganha uma baita grana. Já por sua vez, os mineiros ganharam um prêmio muito maior, puderam abraçar novamente seus familiares.
Por Lourenço Grill
O que os mineiros viam quando eram içados:"As favelas americanas e européias se encontram no Brasil." - 08/10/2010
“As ruas são tão limpas e as pessoas tão finas”, “Lojas caríssimas e refinadas” e “Não há um mendigo na rua, nem medo de assaltos”. Esses são exemplos de pessoas que viajam ao primeiro mundo e se espantam com a diferença de lá para cá. Pode ter certeza que, quando voltarem ao Brasil, vão querer cuspir nas ruas pobres do hemisfério subdesenvolvido do planeta. Quem dera se só as pessoas viajadas falassem isso. Há um estigma que parece obrigar o brasileiro a se sentir inferior a esses países.
Sabe esses carros italianos poderosos que tu sonha em comprar e essa bolsa da francesa Chanel que tua mulher mataria para ter? Pois bem, eles têm algo em comum com a favela que existe na tua cidade: SÃO IMPORTADOS. Sabe onde deveriam estar os mendigos do centro de Porto Alegre? Lá, na tradicional Lisboa.
Se esses monumentos fossem rodiados de favelas, seriam tão lindos? |
Os europeus só são chiques e limpinhos, porque não foram colonizados e sacrificados por mais de 300 anos. À exemplo, há nós, com uma metrópole que só pensava em seu próprio bem e extraia tudo o que podia do sofrido povo verde-amarelo. Além da inacreditável escravidão, que só sucumbiu na porta de entrada do Século XX. Até hoje, as chagas são evidentes na sociedade. Mas indenização eles não pagam.
‘As multinacionais que empregam tanto e aceleram o desenvolvimento do Brasil’: ILUSÃO. As grandes potências trazem suas máquinas super-poluidoras e implantam por mão de obra muito barata mesmo. Fazem isso, se dizendo politicamente corretas. Faça-me o favor, conta outra. Já que no território deles, as florestas e os rios já estão escassos, dirigem-se para os nossos, á procura de poucos gastos e fácil matéria-prima. São empresas que nada ligam para sustentabilidade, além de tratar seus empregados com uma pseudo preocupação.
Nossas favelas não deveriam estar aqui, deveriam estar lá. Eles, os tão bem feitos, que são os criadores delas. Essa pobreza toda, só existe para eles poderem desfrutar da boa vida que têm. Não sujam as mãos, sempre bem cuidadas, para fazer o trabalho que nós, sub-mundo, devemos fazer. É por isso que tanto me orgulho desse imenso país. Aqui vive um povo feliz acima de tudo e orgulhoso do que tem, ou seja, sofreu muito, mas está ganhando o lugar que merece, finalmente.
Mesmo com toda essa história de colonização portuguesa, e agora a moda consumista americana, o Brasil continua firme crescendo para os pobres. Vem sarando as feridas abertas existente à tantas gerações e equalizando o dinheiro que passa pela mão de todos. Não somos mais produto de consumo. Temos posição firme em todas as questões mundiais. Isso me orgulha, e a ti?
Por Lourenço Grill
“É só você querer, que amanhã assim será” - 05/10/2010
Esse título é de um jingle do Lula das eleições de 2002. Estou usando-o porquê contagia e expele um grande sentimento de esperança. O que eu tenho pra dizer não tem nada com política, não tem apelo partidário.
É assunto batido já. Mãe, pai, avôs, pessoas em geral, te dizem desde criança: “Acredita nos teus sonhos, vai atrás deles, que um dia tu completarás tuas expectativas.” Muitos sonham em serem atores, atrizes, escritores, cineastas. Por circunstâncias da vida, acabam se tornando outros profissionais quaisquer. No final de toda nossa trajetória, nos contentamos com a vida que tivemos, e nem sempre fizemos o que queríamos. Exemplos são milhares.
Eu sempre me imaginei fazendo aquilo que amo. Eu espero que todas as pessoas também tenham esse sentimento sublime. E digo com toda certeza, eu quero todos vocês, que estão lendo esse texto agora, desejam ser grandes e inovadores. Pra tudo há uma carga de trabalho, de sofrimento. De angústias e alívios. Potencial, todos temos para decolar na vida.
Escrevo isso, não com intenção de me tornar um escritor de livros ignorantes de auto-ajuda, no entanto, pretendo acordar àqueles que não viram que a sociedade não escolhe ninguém e não pode ser comparada com uma loteria. Só são formadores de opinião, aqueles que realmente opinam e dão a cara à tapa. Correr atrás de um grande sonho e trabalhar duro por ele, SEMPRE trará resultados e dará certo.
Há oito anos, Lula vencia a disputa pelo Palácio do Planalto. Essa história já é muito conhecida, um metalúrgico Presidente da República. Este exemplo é o mais clichê quando se fala em vencer na vida. Mas e quando isso acontece perto de nós? Com um conhecido nosso?
Há dois dias, meu pai se elegeu vice-governador do estado do Rio Grande do Sul. Lutou a vida toda pelos ideais socialistas e trabalhistas, agora pode comemorar mais esta vitória linda. Ele, sim, é o exemplo que quero dar a todos que lerem esse texto. Posso não ter habilidade com as palavras, que escritores famosíssimos têm. Nem por isso deixo de escrever. Se for para entrar e buscar algo na minha vida, eu estarei sempre de cabeça erguida, fazendo o meu melhor.
Não deixe que te calem, ninguém é melhor que ninguém. Acredite no que és e no que pode ser. Oportunidades e espaço para novos crânios estão por todos os lados. Aproveite a tua possível juventude para aprender o máximo que consegues. Vai atrás do que tu quer, não do que querem pra ti. E finalizo, fazendo um pedido a vocês: Se tu quer ser artista (escritor, ator, músico, escultor), luta por isso. O Brasil carece de mentes novas e poderosas, prontas para inovar nesse cenário estagnado.
Sem nenhuma ligação com o texto, mas pra quem não viu ainda vale muito a pena ver o vídeo "A história das coisas". Ai vai pra quem quiser conferir:
É assunto batido já. Mãe, pai, avôs, pessoas em geral, te dizem desde criança: “Acredita nos teus sonhos, vai atrás deles, que um dia tu completarás tuas expectativas.” Muitos sonham em serem atores, atrizes, escritores, cineastas. Por circunstâncias da vida, acabam se tornando outros profissionais quaisquer. No final de toda nossa trajetória, nos contentamos com a vida que tivemos, e nem sempre fizemos o que queríamos. Exemplos são milhares.
Eu sempre me imaginei fazendo aquilo que amo. Eu espero que todas as pessoas também tenham esse sentimento sublime. E digo com toda certeza, eu quero todos vocês, que estão lendo esse texto agora, desejam ser grandes e inovadores. Pra tudo há uma carga de trabalho, de sofrimento. De angústias e alívios. Potencial, todos temos para decolar na vida.
Escrevo isso, não com intenção de me tornar um escritor de livros ignorantes de auto-ajuda, no entanto, pretendo acordar àqueles que não viram que a sociedade não escolhe ninguém e não pode ser comparada com uma loteria. Só são formadores de opinião, aqueles que realmente opinam e dão a cara à tapa. Correr atrás de um grande sonho e trabalhar duro por ele, SEMPRE trará resultados e dará certo.
Há oito anos, Lula vencia a disputa pelo Palácio do Planalto. Essa história já é muito conhecida, um metalúrgico Presidente da República. Este exemplo é o mais clichê quando se fala em vencer na vida. Mas e quando isso acontece perto de nós? Com um conhecido nosso?
Há dois dias, meu pai se elegeu vice-governador do estado do Rio Grande do Sul. Lutou a vida toda pelos ideais socialistas e trabalhistas, agora pode comemorar mais esta vitória linda. Ele, sim, é o exemplo que quero dar a todos que lerem esse texto. Posso não ter habilidade com as palavras, que escritores famosíssimos têm. Nem por isso deixo de escrever. Se for para entrar e buscar algo na minha vida, eu estarei sempre de cabeça erguida, fazendo o meu melhor.
Não deixe que te calem, ninguém é melhor que ninguém. Acredite no que és e no que pode ser. Oportunidades e espaço para novos crânios estão por todos os lados. Aproveite a tua possível juventude para aprender o máximo que consegues. Vai atrás do que tu quer, não do que querem pra ti. E finalizo, fazendo um pedido a vocês: Se tu quer ser artista (escritor, ator, músico, escultor), luta por isso. O Brasil carece de mentes novas e poderosas, prontas para inovar nesse cenário estagnado.
Por Lourenço Grill
"Cinema: Imprescindível na vida de qualquer pessoa." - 02/10/2010
A maior paixão da minha vida é assistir filmes, e faço disso, horas indispensáveis. Acredito que todos, da criança ao mais idoso, adoram ver grandes comédias, impecáveis dramas, ou até mesmo aquele filme policial americano, com os ‘cops’ e carros explodindo pelos ares. E começo introduzindo meu texto assim, demonstrando meu amor incondicional por esse modo de sonhar e de retratar a crua realidade. O cinema é tão importante, ao momento que dá o direito a qualquer pessoa, seja conservador ou liberal, de expor opiniões sobre os mais diversos assuntos, que abrangem a vida de todos e de cada um.
Como sou um apaixonado por essa arte, me tornei também um aspirante a crítico. Claro que não tenho um gosto refinadíssimo, nem sou formado em alguma faculdade ou algo assim, simplesmente, desejo sempre apreciar os filmes com um olhar diferenciado. Para isso, prometi para mim mesmo que, a cada dia, olharei um filme dentro dessa lista feita pelo site ‘Cine Players’, pelo qual acompanho diariamente e recomendo. A ordem que os filmes são assistidos não é a mesma da lista, conforme fui baixando, fui conferindo. Muitos destes, nunca tinha visto, outros, eu relembrei o que nem recordava mais.
Foi uma loucura já no primeiro filme e que grande escolha para se iniciar um desafio dessa proporção: ‘Pulp Fiction – Tempo de Violência’. Não há palavras que ilustram a genialidade de Quentin Tarantino ao escrever o roteiro e dirigir esta maravilha do cinema. A desordem como é mostrada a história, surpreende ao final quando tudo, magistralmente, volta a se encaixar. A minha parte preferida é quando Butch, o boxeador, rouba a moto do Zed e chega em casa para fugir com sua companheira. O diálogo entre eles é tão sublime que coloquei na Bio do meu Twitter. Para quem não viu ainda, vai essa dica, pois não irão se arrepender. Aqui o vídeo da conversa entre eles:
Partindo para o segundo filme, mais de três longas horas, vi o ‘Apocalypse Now Redux’, que foi lançado anos depois do original, por Francis Ford Coppola, com mais uma hora de pura loucura na selva vietnamita. Quando digo três longas horas, quero dizer na teoria mesmo, por que o filme não cansa os olhos. Muito pelo contrário, nos coloca junto à realidade de uma guerra injusta e propõe ao espectador enlouquecer, assim como todos os soldados que embarcaram nessa sangrenta insanidade. Novamente digo, com água na boca, que recomendo esse filme àquelas pessoas que querem aproveitar bem seu tempo.
No terceiro dia, finalmente olhei o filme que eu vinha adiando à tempos. Está no topo de qualquer lista feita por críticos e por amantes da telona como melhor filme de todos os tempos: ‘Cidadão Kane’. É cotado sempre assim, pelas inovações que trouxe ao mundo do cinema. Efeitos, nunca antes usados, foram aperfeiçoados nesse filme que marcou época. Leigos podem até afirmar que é um filme chato e sem propósito, mas eu, com a minha humilde opinião, achei surpreendente e com um roteiro sensacional. A busca pelo significado da palavra “Rosebud”, última, pronunciada por Kane antes do seu falecimento, serve como plano de fundo para essa história intrigante. Aconselho e muito.
Depois de levar uma aula de como se faz cinema vendo essas maravilhas, eu mudei muito o meu olhar sobre os filmes lançados atualmente. Eu acho que todos os jovens deveriam olhar diferente para os filmes mais antigos. A juventude vem se entretendo com filmes de baixa qualidade e com uma finalidade vazia, ou seja, que tem como intenção, o lucro. Reserve seu tempo para alimentar o seu cérebro, não há nada melhor que um chá de Scorsese, uma pizza de Tarantino, um pastel de Kubrik, e por final, e por que não, uma feijoada de Spielberg. Aceita esse desafio?
Por Lourenço Grill
Como sou um apaixonado por essa arte, me tornei também um aspirante a crítico. Claro que não tenho um gosto refinadíssimo, nem sou formado em alguma faculdade ou algo assim, simplesmente, desejo sempre apreciar os filmes com um olhar diferenciado. Para isso, prometi para mim mesmo que, a cada dia, olharei um filme dentro dessa lista feita pelo site ‘Cine Players’, pelo qual acompanho diariamente e recomendo. A ordem que os filmes são assistidos não é a mesma da lista, conforme fui baixando, fui conferindo. Muitos destes, nunca tinha visto, outros, eu relembrei o que nem recordava mais.
Foi uma loucura já no primeiro filme e que grande escolha para se iniciar um desafio dessa proporção: ‘Pulp Fiction – Tempo de Violência’. Não há palavras que ilustram a genialidade de Quentin Tarantino ao escrever o roteiro e dirigir esta maravilha do cinema. A desordem como é mostrada a história, surpreende ao final quando tudo, magistralmente, volta a se encaixar. A minha parte preferida é quando Butch, o boxeador, rouba a moto do Zed e chega em casa para fugir com sua companheira. O diálogo entre eles é tão sublime que coloquei na Bio do meu Twitter. Para quem não viu ainda, vai essa dica, pois não irão se arrepender. Aqui o vídeo da conversa entre eles:
Partindo para o segundo filme, mais de três longas horas, vi o ‘Apocalypse Now Redux’, que foi lançado anos depois do original, por Francis Ford Coppola, com mais uma hora de pura loucura na selva vietnamita. Quando digo três longas horas, quero dizer na teoria mesmo, por que o filme não cansa os olhos. Muito pelo contrário, nos coloca junto à realidade de uma guerra injusta e propõe ao espectador enlouquecer, assim como todos os soldados que embarcaram nessa sangrenta insanidade. Novamente digo, com água na boca, que recomendo esse filme àquelas pessoas que querem aproveitar bem seu tempo.
No terceiro dia, finalmente olhei o filme que eu vinha adiando à tempos. Está no topo de qualquer lista feita por críticos e por amantes da telona como melhor filme de todos os tempos: ‘Cidadão Kane’. É cotado sempre assim, pelas inovações que trouxe ao mundo do cinema. Efeitos, nunca antes usados, foram aperfeiçoados nesse filme que marcou época. Leigos podem até afirmar que é um filme chato e sem propósito, mas eu, com a minha humilde opinião, achei surpreendente e com um roteiro sensacional. A busca pelo significado da palavra “Rosebud”, última, pronunciada por Kane antes do seu falecimento, serve como plano de fundo para essa história intrigante. Aconselho e muito.
Depois de levar uma aula de como se faz cinema vendo essas maravilhas, eu mudei muito o meu olhar sobre os filmes lançados atualmente. Eu acho que todos os jovens deveriam olhar diferente para os filmes mais antigos. A juventude vem se entretendo com filmes de baixa qualidade e com uma finalidade vazia, ou seja, que tem como intenção, o lucro. Reserve seu tempo para alimentar o seu cérebro, não há nada melhor que um chá de Scorsese, uma pizza de Tarantino, um pastel de Kubrik, e por final, e por que não, uma feijoada de Spielberg. Aceita esse desafio?
Por Lourenço Grill
Assinar:
Postagens (Atom)